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Hoje estamos no nosso segundo artigo sobre o município de Conceição do Castelo, se você deseja ler o anterior é só clicar no titulo O QUE FAZER EM CONCEIÇÃO e você vai poder conferir mais dicas sobre essa cidade fantástica.
Trouxemos para você nesse segundo artigo O QUE CONHECER EM CONCEIÇÃO DO CASTELO ES com um roteiro para um bate e volta em família.
Confira ao longo do texto as dicas e vá fazer uma visita a Conceição do Castelo ES.
O QUE CONHECER EM CONCEIÇÃO DO CASTELO ES
UMA VISITANTE ENTRE NÓS
Muitos seguidores nos pedem para ir junto a algumas das viagens que realizamos no Estado e a maioria deseja acampar com a gente por ai.
Em sua maioria, são pessoas que amam o contato com a natureza, adoram viajar, gostam de aventura e já tem alguma experiência com camping.
Então, decidimos levar alguns seguidores mais assíduos e que nos acompanham há mais tempo para alguns de nossas viagens e a da vez foi a Elaine Schineider ou Nany, como gosto de chama-la carinhosamente.
A Elaine é Produtora de Moda, tem 43 anos e é apaixonada por aventura, camping e topa qualquer parada que envolva natureza e sair sem destino por ai.
A levamos para conhecer Conceição do Castelo e veja como foi à aventura.
ORIGEM DO NOME CONCEIÇÃO DO CASTELO
O nome Conceição do Castelo originou-se, segundo os moradores mais antigos, de uma junção de dois acontecimentos ocorridos na região.
O primeiro foi que um desbravador que rondava a região, que na época era de mata, se deparou com uma alta muralha de pedra que fazia o lembrar das grandes muralhas de um castelo.
Outro fato foi homenagear a padroeira do município Nossa Senhora da Conceição, daí a junção que formou Conceição do Castelo.
E quem nasce em Conceição do Castelo é Conceiçãoense.
O QUE CONHECER
COMUNIDADE DE ANGÁ
Bom, começamos nosso dia visitando a comunidade de Angá, uma pequena vila de produtores rurais que possui uma simpática igrejinha e uma casa conservada, linda, para se tirar uma foto.
O nosso intuito por ali era irmos a Alto Viçosa, conhecer os produtos de uma senhora bem conhecida na região e seus deliciosos produtos como rosquinhas de leite, biscoitos e pães de dá água na boca.
Os Produtos Marap são de fabricação artesanal da Dona Maria da Penha, uma simpática senhora que nos atendeu com sua simplicidade e carisma.
Ela nos apresentou seus deliciosos produtos e ficamos maravilhados com as delicias produzidas por ela.
Ela é uma produtora rural e faz artesanalmente seus produtos que são assados em forno a lenha, que dá um sabor todo especial ao alimento.
Junto com sua família, ela fornece os produtos para alguns mercados da cidade e feiras livres no município e também de fora dele.
Quem tiver interesse em comercializar ou fazer uma visita para comprar essas delícias a Dona Maria da Penha atende pelo telefone de contato: (27) 9.9915-9644.
A visita vai valer a pena e os produtos que você levar vão conquistar muita gente.
VISTA DA SERRA DA COMUNIDADE DE SANTO ANTÔNIO
As estradas do Espírito Santo apresentam muitas belezas, são vistas impressionantes de vales, praias, montanhas, rochas e outros encantos que te deixam deslumbrado.
Foi uma dessas visões que nos levaram a parar na serra que dá acesso a Comunidade de Santo Antônio e contemplar uma vista espetacular com direito a céu azul, poucas nuvens e um verde de perder de vista na estrada que te leva á comunidade.
Foram alguns momentos de êxtase e contemplação naquele lugar.
A Nany ficou impressionada e disse ter sido uma das vistas mais lindas que ela já contemplou.
Segundo os moradores, o melhor horário para ir até lá e ter uma surpresa daquelas, é logo ao amanhecer, já que o local fica tomado por uma densa nevoa que fica sob seus pés, dando a sensação de estar sobre as nuvens.
CENTRO DE EVENTOS SANFONÃO
O Parque de Eventos e Exposição Joaquim Pinto Filho é um local onde os moradores utilizam como um centro de lazer para levar os filhos no fim de tarde, para se exercitar e jogar conversa fora.
Também é o local onde ocorrem grandes eventos e shows que a cidade promove.
O que nos chama á atenção no local, além de ser o ponto de encontro dos moradores para o lazer e atividades, ele apresenta, logo na entrada, uma gigante vaquinha tocando sanfona.
A vaquinha chama á atenção de quem passa pela estrada e fica tentado a parar e realizar um registro junto a ela.
Não perdemos tempo e lá fomos nós fazer nosso registro com a vaca sanfoneira.
O Local também serviu como ponto de apoio para acamparmos, pois os únicos dois hotéis da cidade não aceitaram nossa parceria.
Mais foi muito bom e a Elaine, nossa convidada, adorou a trip.
COMUNIDADE DE POÇO FUNDO
Alguma vez você deve ter escutado aquela musica dos cantores Vitor e Léo intitulada “Deus e Eu no Sertão”.
Pois bem, sempre que vejo um lugarzinho bem rústico e cheio de memórias essa musica me vem à cabeça e em Poço Fundo tive essa sensação.
A Comunidade fica a poucos quilômetros do Centro de Eventos Sanfonão, a estrada é de chão batido com barro vermelho, mas apresenta uma paisagem lindíssima.
Uma cachoeira logo de cima da alta estrada já te dá às boas vindas, demonstrando que ali existe um paraíso e que pode chegar que será bem recebido.
E assim foi, atravessamos uma linda ponte de madeira e já de cara avistamos uma casa, bem antiga de estuque que nos encantou, tivemos que parar o carro, descer e perguntar sobre aquela beleza a nossa frente.
Daí veio a musiquinha que citei no começo desse bloco.
Fomos recebidos por uma simpática senhora à dona Celina que nos contou a história da casinha que antigamente era um imenso casarão com 14 quartos no total da antiga fazenda que existia ali.
Ela nos contou que a casa foi deixada de lembrança pela família do marido, os Oliveira, uma família tipicamente Portuguesa.
Nos relatou ainda, que por perto há um centenário Jequitibá e que muitas pessoas que passam por ali em busca de conhecer esse cantinho especial.
A conversa muito nos interessou e decidimos arriscar chegar ao famoso Jequitibá, já que não conseguimos chegar ao Jequitibá Rosa do município de João Neiva quando passamos por lá.
Antes de seguirmos viagem dona Celina nos ofereceu colher mexericas direto do pé, nós claro, não recusamos e chupamos mexerica a tarde toda.
EM BUSCA DO JEQUITIBÁ CENTENÁRIO
E lá fomos nós atrás do centenário Jequitibá, como todos sabem, Wolverine é 1.0 e tem alguns locais que ele não sobe, mas, mesmo assim, arriscamos chegar ao Jequitibá.
A Subida foi tranquila e conseguimos chegar até a casa de dois senhores muito simpáticos que nos receberam com um sorriso encantador no rosto o “seu” Jorge e a dona Luzia, duas gracinhas.
Eles moram sozinhos no alto de uma serra e a casa deles dá acesso á trilha que te leva até o Jequitibá.
Contamos a eles que queríamos muito ir visitar o grandão da floresta e que se eles nos ensinassem o caminho iríamos sozinhos.
Eles nos informaram que para chegar até ele somente guiados, pois na mata fechada onde fica a grande árvore existem outras trilhas e poderíamos nos perder, assim, dona Luzia e o pretinho, outro personagem que entrou na conversa, nos acompanhou.
Dona Luzia nos contou que mora ali a mais de dezesseis anos e conhece cada cantinho daquele lugar mágico.
Foi nos relatando o nome das arvores nativas, das flores que apareciam pelo caminho e dos animais que rondam a floresta.
Não sabemos se é verdade, mais segundo ela, existe uma onça que ronda o local e que já desapareceram alguns animais de grande porte como vaca, cabritos e cavalos.
Será a onça? Não sabemos e nem queremos descobrir.
Andando há uns 15 minutos em trilha leve e sem obstáculos chegamos ao enorme Jequitibá centenário.
Ele tem 16 metros de altura e para abraça-lo é necessário seis pessoas, não tem como você não se encantar pelo que vê a sua frente.
Ficamos emocionados em vê e contemplar a grandeza daquela árvore que é um dos símbolos das matas do Espírito Santo.
Fiquei alguns minutos ali parada abraçada á arvore, foi um momento de gratidão e comunicação entre eu, ela e Deus.
São momentos únicos que devemos contemplar e tirar para refletir, orar e agradecer por sermos privilegiados de chegar a um lugar como aquele e onde poucas pessoas terá o prazer de viver.
Na volta, pretinho, o cão, saia disparado entre a mata e chegou a nos pregar sustos com o balançar das folhas, já que ele corria desesperado entre a vegetação, vai que era a bendita onça que resolveu nos mostrar que ela existe.
Fomos recepcionados pelo “seu” Jorge que resolveu nos mostrar a cana que ele cultiva nos fundos da casa preparando um delicioso caldo de cana.
Foi uma tarde muito prazerosa e cheia de emoções, a Nany super que curtiu e fomos muito felizes em Conceição do Castelo.
AGRADECIMENTOS
Queremos agradecer a Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo por nos acompanhar pelos locais que visitamos, em especial ao Maicon que se disponibilizou o carro da Defesa Civil para nos levar no primeiro dia aos locais mais extremos.
A todos os Conceiçãoenses o nosso muito obrigado e acreditem vocês tem um município lindo e rico em belezas naturais para potencializar ainda mais o turismo no Espírito Santo.
Obrigado a todos!