Museu do Amanhã e centro do Rio de janeiro. Lindo.

27º dia – Dia de sol escaldante

 

 

 

 

Museu do Amanhã e centro do Rio de janeiro.

Lindo.  Como todos os dias, hoje é mais um dia de calor pra fritar um ovo no asfalto e acordamos cedo e tomamos nosso café pontualmente às 08hs00.

Pra sairmos o mais cedo que conseguirmos pra não sermos muito castigados pelo calor.

A ideia inicial éramos ir a pé do Botafogo ao Museu do Amanhã.

Mas acabamos mudando de ideia e pegamos o metro até a estação Uruguaiana, lá descemos e começamos nosso trajeto a pé.

 

 

Nosso Roteiro para esse dia

Como já disse em outro artigo (Como economizar combina com viagem) o sucesso de você conseguir conhecer todos os lugares dependerá da sua logística montada através das localidades de um ponto a outro.

Por exemplo, montamos no dia anterior pelo Google Maps onde exatamente ficavam os lugares que queríamos conhecer no centro.

Verificamos o tempo e a distancia de um para o outro, assim poderíamos ter noção se iríamos andar muito.

 

Nosso roteiro foi:

– Saara

– Igreja da Candelária

– Pira Olímpica

– Museu da Marinha

– Museu do Amanhã

 

Saara

Pois bem começamos conhecendo o Saara, já que quando se salta do metro ela já a primeira coisa que se vê a sua frente na estação Uruguaiana.

Uma imensidão de pessoas, muita gritaria e uma agitação igualzinha a 25 de Março em São Paulo.

 

 

Ruas bem lotas e apertadas, pois as lojas fazem das calçadas a extensão de suas vitrines e mercadorias.

Tudo fica bem exposto e os vendedores gritando pra você comprar é enlouquecedor.

Eu já estava cansada pelo calor que estava de matar e pela gritaria no ouvido.

Pela foto você vê que a minha cara num tava pra amigos.. kkkk..

Não gosto de barulhos e me incomoda demais muita gritaria, mais pra conhecer algumas coisas temos que ser flexíveis.

Logo bateu a fome e descobrimos uns carrinhos que vendem salgado por dois reais e você ainda ganha o suco.. kkk..

 

 

Não costumo comer na rua assim, ainda mais por esse preço você desconfia que tem algo de errado.

Mas me enganei o salgado era uma delicia e bem sequinho e suco bem geladinho e ajudou no calor.

Seguimos em frente e fui observando muitos prédios gigantes que me fez lembrar muito a minha querida São Paulo que adotei como minha segunda casa.

 

 

Não estava fácil andar, pois o sol é de matar no Rio, o ar se torna muito quente e me dá dificuldades para respirar. Quase não tem sombras de árvores e o concreto e o asfalta faz com que toda a quentura reflita em seu corpo te fazendo assar no vapor.

 

Igreja da Candelária

Andando mais a frente avistamos a Igreja da Candelária, como amo as arquiteturas antigas das igrejas fiquei encantada com sua estrutura por fora.

 

 

Ao entrar não imaginava o que iria encontrar.

 

 

Ao entrarmos pela parte de trás da igreja fiquei maravilhada com os moveis muito bem cuidados.

De uma época que não consegui identificar (mas nem teria como só um historiador pra informar.. rsrsr)

Seus moveis muito bem conservados e o lustre enorme no centro da sala é de deixar qualquer um de queixo caído.

O piso impecável e demonstrando muito cuidado e conservação.

 

Quando fui conhecer de fato a igreja no seu interior ai sim fiquei em estase.

Nunca tinha visto tanta beleza em uma igreja, lustres e candelabros, velas fazem com que o lugar fique mágico.

Altares imensos e cheios de muito brilho, uma coisa que não imagina ver.

Fiquei imaginando como seria casar ali com tanta beleza e luxo.

As cadeiras do salão da missa são todas antigas e muito bem conservadas o teto um show a parte com desenhos belíssimos de anjos.

 

 

A beleza do lugar me deixou encantada e afirmo que tudo isso ficará pra sempre em minhas lembranças.

Essa é uma das vantagens de se viajar e conhecer os lugares.

Além das fotos todas as vezes que você fechar os olhos e relembrar do local virá imagens mais marcantes em suas lembranças.

 

 

Pira Olímpica

Fui entusiasmada em ver a Pira Olímpica, mas quando chegamos ao local que fica em frente à Igreja da Candelária, havia tapumes em volta da Pira permitindo que víssemos apenas a ponta dela.

 

 

Mais valeu a pena ver de perto aquilo que vi pela televisão, sentir o que muitos que estiveram ali sentiram.

Museu da Marinha

Fomos informados pelos hospedes do hostel que um lugar muito interessante de visitar era o Museu da Marinha.

 

 

Pesquisamos pela internet e constatamos que realmente era.

No site informava que para entrar nos navios e no submarino paga-se 10R$ por pessoa.

Não está caro mais para duas pessoas que estão viajando com orçamento apertadíssimo fica meio apertadinho.

Resolvemos ir entrar e ver por fora os navios e o submarino.

 

 

A entrada para o Museu você não paga, somente paga se for entrar nos locais.

Já do lado de fora vimos um helicóptero gigante no pátio que podia ser visitado sem custo algum – isso já me animou.. kk….

 

 

 

Fomos procurar a portaria da entrada para podermos tirar fotos mais de perto.

Logo que entramos tratei de ir ver como era por dentro do helicóptero, pois não tinha ninguém dentro e era a oportunidade de tirar as melhores fotos.

Em seguida fomos visitar o navio de guerra com suas armas e o submarino que estava atracado bem pertinho da gente, vê-lo me deixou apaixonada, pois ele é enorme e nos encanta pela sua grandeza.

 

 

O calor tava me fazendo muito mal e tive que correr pra encontrar um local com sombra e que me ajudasse a ficar melhor.

Vimos uma lojinha e corremos pra dentro antes que eu tivesse um troço, uma lojinha com várias lembrancinhas para levar e um quadro me chamou atenção.

 

 

O quadro mostra os diversos tipos de nó de marinheiro. Alguns usamos quando acampamos ou fazemos rapel, achei muito interessante.

 

 

Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã fica a dois quilômetros do Museu da Marinha, queríamos ir andando, mas o calor não estava deixando.

Resolvemos ir pelo lado que havia mais sombra pra nos proteger.

Quando chegamos ao museu achei lindo a sua estrutura futurista e toda a sua grandiosidade, logo em frente o mar e ao fundo a Ponte Rio x Niterói.

 

 

Tudo é muito bonito, mais algo me chamou a atenção pelo forte calor; não há uma sombra se quer até chegar à entrada do museu.

Por ser um chão de concreto o calor sobe e te faz ter a sensação de fadiga, não consegui andar até mais próximo devido o calor escaldante que subia.

A prefeitura ou o governo do estado tinha que rever isso, pois é um transtorno caminhar até a entrada sem ter se quer uma árvore para se esconder do sol.

Tivemos que andar muito até chegar à estação Uruguaiana para embarcar no metro, não existe uma estação mais próxima do museu.

 

 

Existe o VLT (veículo leve sobre trilho) que foi feito para as Olimpíadas que custa 3R$ mais nem nos atentamos em saber se ele levava a alguma estação mais próxima.

Depois de caminhar bastante finalmente chegamos ao metro e assim chegar ao hostel e descansar.

Foi um dia bem puxado e quente mais valeu apena por ver tanta coisa bonita.

Logo depois que chegamos ao hostel o céu desabou em água.

 

Sem problemas vamos descansar e recarregar as energias para o dia seguinte.

Obrigado por acompanhar e continue Caminhando Com Agente

 

 

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