Histórias de viajantes.
Histórias de viajantes. Expressar emoções, convivências e aprendizados. Contando as historias de sua viagem você pode fazer algo diferente que possa impactar pessoas que como você tiveram o desejo mais ainda não concretizaram. Viajar é mais que conhecer um lugar ou experimentar um prato diferente, viajar é trocar experiências, viver emoções únicas que ficaram marcadas não só em suas fotos, mais também em suas lembranças.
Aqui você encontra historia de viajantes que fizeram de suas viagens não apenas um turismo comum mas formaram amizades, realizaram sonhos, conheceram historias e as eternizaram contando-as pra você que desejar fazer de sua viagem uma experiência de vida. Se inspire e dê asas a seu lado aventureiro e sonhador. Venha e CAMINHE COM A GENTE.
HISTORIAS:
BLOG RODAS NOS PÉS
“A viagem que marcou a minha vida foi Portugal
em 2010. Foi minha primeira viagem de avião, minha primeira viagem para fora do Brasil, a primeira vez que tirei passaporte, peguei uma moeda estrangeira na mão. Ou seja, tudo foi novidade! Depois tive o prazer de morar lá entre 2013 e 2014 e pude conhecer mais e melhor o país. Tanto que tenho muita coisa para escrever sobre lá no meu blog”
“Outra viagem que marcou foi ir para Santiago de Chile , pois foi a primeira grande viagem como casal que nós do Rodas fizemos juntos! Foi lá que vimos neve pela primeira vez! E a Cordilheira dos Andes vista do avião é inesquecível!”
BLOG TURISTANDO
Olá Caminha Gente
“Posso dizer que a minha viagem para Portugal ficará para sempre em meu coração por ter sido feita para comemorar a minha primeira gestação. Isso ocorreu 2 anos atrás!
Ficamos 13 dias no país e comemos muito! Foi nossa primeira viagem com vontade de experimentar comidas e sabores diferentes.”
Fiz posts sobre essa viagem: http://turistando.in/index.php/europa/portugal/
BLOG ESPIANDO PELO MUNDO ANALUIZA CARVALHO – SALVADOR
“Oi! Cada viagem tem um lugar especial em meu álbum de memórias afetivas pois cada uma teve seus encantos e particularidades, mas algumas são mais especiais que outras por diversas razões.
Eu fiquei em dúvida entre Rússia e Japão , ambos pela mesma razão: dois países com culturas muito diferentes da nossa, mas depois de avaliar um pouco acho que escolho os 15 dias que passei no Japão.
Nessa viagem eu tive que reaprender a viajar, pois a comida em nada lembrava a nossa, nem mesmo as que os imigrantes japoneses servem por aqui. Tive que me adaptar, assim como em relação a comunicação, onde nosso alfabeto é diferente e nossos gestos não funcionam. Tive que reaprender a “falar”.
Além disso, no Japão aprendi a apreciar mais cada momento, viver mais cada lugar em vez de sair desesperada querendo conhecer todos os museus e pontos turísticos porque tudo é tão diferente que me perdia constantemente em contemplação.
Costumo dizer que minha vida de viajante se divide entre antes e depois do Japão.”
Blog: http://espiandopelomundo.blogspot.com.br/
MARCIA LESSA – TIMÓTEO – MG
Oiê,
Olha, para mim a melhor viagem é sempre a próxima.
“Eu costumo dizer que viajar para mim é como um relacionamento, primeiro vem o namoro, aquela fase em que fico olhando para decidir pra onde vou. Decisão tomada, namoro firmado, vamos nos conhecer melhor, aí vem as pesquisas sobre o lugar, aprender o básico da língua para não morrer de fome, etc. Aí vem o noivado, que considero quando compro as passagens e reservo a hospedagem, o compromisso foi firmado e vem toda ansiedade e expectativa quanto ao desfecho. O casamento é a viagem em si. E chegando ao destino começo minha lua de mel.
Contudo, posso dizer que existe uma me marcou mais um pouquinho do que as outras, não pelo local, mas por ter sido minha primeira viagem internacional com o meu filho adolescente. Ficamos 11 dias em Ushuaia e dois em Buenos Aires, nos aproximamos muito, vivemos altas aventuras e nos divertimos para caramba, realmente foi um grande momento.”
Abraços.
ROSANA OLIVEIRA – CERQUILHO – SP
“Das que já realizei foi para Fernando de Noronha, minha primeira viagem sozinha…e que saiu tudo perfeito.”
PATRICIA KAMEDA – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
Eu tenho uma paixão por Portugal, que acho que é de outra vida. Amo aquele lugar de norte a sul.
“Fiz um trabalho voluntário em Lisboa por 6 semanas com adolescentes que vivem em abrigos. Marcou muito minha vida, principalmente porque na época eu tinha a idade muito próxima da idade deles, e uma realidade tão distinta da minha.
Passei o Natal no lar, e foi uma experiência muito diferente do que estou acostumada em minha família. Muitos adolescentes não puderam retornar para a família na noite e no dia do Natal por problemas familiares, e ficaram no lar. Pois é, fiz questão de ir ao mercado, e comprar alguns doces e sucos para montar uma mesa de guloseimas. Fui numa lojinha e comprei uma lembrança para cada adolescente, mas mais do que dar isso a eles, eu passei a noite escutando as histórias, assistindo tv, escutando música.
Arrecadei dinheiro para levá-los para passear.
Impossível não lembrar dos dias em que estive lá. ;)”
Dennis Carlotti
O que sou hoje, é fruto de viagens..
Costumo dizer às pessoas que serei eternamente grato a minha mãe, não só por tudo que ela já fez por mim e pelo meu crescimento, mas principalmente por ter me ensinado o que é o prazer de viajar. Nunca tinha imaginado a possibilidade de viajar pra qualquer lugar que fosse, a não ser pra praia, e olhe lá, porque era raro, até que ela fechou uma viagem para Europa durante um mês e meio, só pra ela, afinal meu pai não conseguiria férias na mesma época e o máximo que pude fazer foi perguntar a ela se não poderia me levar, mas sem ter fé nenhuma que isso pudesse realmente acontecer.
Passados cinco meses, lá estávamos, eu e ela, prestes a embarcar para nossa primeira viagem internacional. Meu pai chorava no aeroporto, não sei se de saudades que sentiria, afinal nunca havia passado tanto tempo sem minha mãe e eu em casa, ou se por não estar indo no meu lugar haha.
Brasil – Frankfurt, pra quem nunca havia nem sonhado em andar de avião, onze horas de voo foi um grande impacto. De lá, direto para Paris, onde começaríamos nossa aventura. É engraçado que eu tinha quinze anos na época, mas me lembro como se fosse hoje de estar dentro do táxi a caminho do hotel, olhar a Torre Eiffel de longe e dizer a minha mãe: “Achei que fosse mais legal” hahaha. No dia do passeio, que eu realmente estava embaixo da Torre, olhei pra cima e além de admirá-la e pensar que só via aquilo pela TV, comecei a perceber além da beleza, o símbolo, a importância de tudo aquilo e quantas pessoas queriam estar no meu lugar naquele momento.. comecei a tremer e uma lágrima caiu de meus olhos, minha mãe não entendia o porque e acho que até hoje nunca consegui explicar tudo que senti naquele momento e porque eu chorei.
Todos os países, cidades que percorri e conheci, estão não só nas fotos (que eu morria de vergonha de tirar, porque não tinha a noção do que era ser turista haha), mas na minha memória até hoje.. cada detalhe, cada gosto, cada pintura, cada igreja, é algo realmente fascinante.
França, Mônaco, Alemanha, Espanha, Áustria, Holanda, Itália, Bélgica, Suíça, Luxemburgo, Inglaterra foram os destinos. Entre eles todos eu conhecia mais minha mãe por estarmos juntos, brigávamos, aprendíamos juntos, nos virávamos juntos e nos surpreendíamos cada vez mais com tudo que vinha pela frente. Quando achávamos que o país mais bonito tinha passado, que nada seria mais emocionante do que aquele momento que estávamos vivendo, o próximo destino nos mostrava que estávamos errados.
Hoje, eu realmente me tornei um viciado por viagens, leio todo dia, sem exceção, sobre todos os lugares possíveis.. lugares que eu já conheço, que eu não conheço, que eu espero conhecer e por isso decidi que minha vida não será mais ficar em um escritório e seguir os padrões que a sociedade nos exige. Não quero trocar de carro, não quero comprar um apartamento, não quero mais roupas novas, a partir do ano que vem começo meu objetivo pessoal que é conhecer o máximo que eu posso pelo mundo.. minha missão é viver, não sobreviver como faço hoje em dia em SP.. viajar, aprender, conhecer, errar, acertar, sentir saudade, sentir falta, mas viver, afinal, caixão não tem gaveta.. toda essa revolução na minha cabeça, começou ali, quando minha mãe me disse “Você vai junto comigo” e eu nem sabia..
Tiago Imperioti- Lajeado-RS
O segredo de viajar é simples: querer
Às vezes eu me pergunto: “será que estou no caminho certo? Será que as minhas escolhas justificam os meus meios? Será que viajar realmente me trouxe tantas mudanças positivas na minha forma de ser eu mesmo e de ver o mundo da forma como ele talvez realmente seja?”.
Tenho muitos questionamentos e, para a maioria deles, não tenho respostas. Vou encontrando-as pouco a pouco, simplesmente vivendo e aprendendo que tudo o que o venho fazendo são reflexos do que eu sou e de quem eu busco ser. Minha única resposta é que viajar me transformou em uma pessoa muito melhor e me fez descobrir o cara que eu sou, aquele que não tem como objetivo atingir a perfeição, mas estar em sintonia com tudo o que acredita, tendo consciência que faz o correto para si (e não para os outros).
Viajar não é só conhecer lugares, culturas e ter contato com gente do mundo todo. É o que me faz descobrir quem realmente sou e do que sou capaz. Simples assim. A meu ver, quando decidimos partir pela primeira vez em busca do novo, criamos tantas expectativas que, ao retornar, não sabemos se as superamos ou se voltamos mais incrédulos com tudo mais que nos foi permitido ver e vivenciar. Nada nem ninguém tem o poder de alterar o nosso caminho e os nossos desejos. É uma questão de escolha.
Pensando assim, é engraçado escrever e perceber que talvez você, leitor, pense que a grande maioria dos viajantes se transforme em uma “espécie de pensador moderno” ou algo do gênero, considerando as conversas, conteúdos e filosofias de vida adquiridas durante essas jornadas pelo mundo afora. Mas o mais engraçado é que isso acontece sem que a gente perceba. Com tantas experiências vividas, das mais variadas formas, quando falamos ou escrevemos projetamos tudo isso para que todos que tenham a mínima vontade de desbravar esse mundão tenham coragem e sintam o incrível prazer e amor que uma viagem bem aproveitada é capaz de proporcionar.
Ser um turista ou um viajante (sim, há uma diferença considerável entre um e outro) já faz parte de uma decisão que somente cada um de nós pode tomar. E eu tenho certeza que tomá-la e, principalmente, concretizá-la, é uma das melhores coisas do mundo. Mundo esse que tantas felicidades, curiosidades, surpresas, fascinação e muitos outros adjetivos nos são apresentados dia a dia. Basta se permitir.
Sim, permitir é uma palavra coerente para tudo isso. A partir do momento que nos deixamos sair do nosso canto para ser mais um no meio da multidão e aprender que não somos mais do que ninguém, muita coisa muda. Muda dentro da nossa casa, no nosso trabalho, nas nossas amizades, nos nossos relacionamentos, enfim, muda a nossa Vida.
Há pouco tempo atrás eu me chateava bastante com comentários do tipo “viajando de novo?”, “viajar é coisa para gente rica”, “nossa, tu deves ganhar muito para poder viajar tanto”, entre outros. Foi então que eu comecei a observar e pensar de uma forma diferente. Deixei de explicar as minhas razões e as minhas emoções a quem pensa dessa forma. Preferi simplesmente viver as minhas escolhas sem a necessidade de dar satisfação a quem pensa que sou rico ou sustentado.
O que é fútil para algumas pessoas pode não ser para mim e vice-versa. Economizar grana para viajar e sentir a vida batendo no meu rosto, me proporcionando aquele frio na barriga e uma felicidade tamanha não tem preço. Talvez para algumas pessoas gastar dinheiro trocando de carro, roupas, objetos de decoração, etc, tragam as mesmas sensações. E eu não as julgo ou recrimino. Cada um sabe de suas condições e o que lhe faz bem. Só acho que seria muito melhor se cada um aceitasse as escolhas do outro.
Hoje em dia viajar é algo tão mágico e tão simples que gastar seu tempo sentado no sofá é o mesmo que ver a vida passar pela janela. E não estou me referindo a uma viagem internacional ou para qualquer lugar que apareça em capa de revista. Simples momentos, inclusive na cidade vizinha ou na esquina de casa podem trazer a sensação a qual me refiro. Manter contatos com estrangeiros que estão em sua cidade, fazer um curso de idioma (há tantos bons e gratuitos) ou até mesmo ser uma família hospedeira são alguns exemplos de que viajar não significa tão somente embarcar em um avião, ônibus ou em um navio e sair por aí.
Viajar é se permitir ao novo e aprender muito com ele. O segredo é simples: querer.
Autor: Tiago Imperatori, brasileiro, gaúcho, Advogado, viajante e amante do mundo. “Wanderlust” o define. Siga: @imperatoriwanderlust E-mail: [email protected]
Márcio Moraes São Paulo- SP
( confira a história completa aqui:)
Foi uma experiência complicada de descrever, apenas tento.
Amo estar na natureza, só não faço muito por falta de tempo e as vezes de companhia (é, não curto nada sozinho, idiota isso porque deixo de aproveitar muitas coisas por isso, paciência).
Esses 8 dias que fiquei fora de São Paulo e os 3 que fiquei fora de cidade grande, longe de trânsito, de barulho de carros, de pessoas falando o tempo todo, foi extraordinário. Lá na trilha eu esqueci mesmo desse mundo “aqui fora”. Passei dificuldades lá? Sim. Qual a graça teria se não tivesse algum? Que história eu teria pra contar depois? Na hora foi difícil, agora já virou graça, virou piada, virou contos e experiências. Faria de novo essa trilha? Claro…… pera, deixa eu pensar direito…kkkk.. com certeza faria.
Vá, arrisque-se (com responsabilidade).
Aproveite cada momento, faça seu ritmo, curta sem pressa, mas se não tiver pressa nenhuma, leve lanterna….kkkk Você caminha muito. SIM
Você percebe? NÃO.
Por que? Respondo com outra pergunta: PRA QUÊ?
Você está contemplando uns dos lugares mais lindos que você irá visitar. Depois desse virão outros, com certeza.
Cada qual com sua beleza, com suas dificuldades e que você pode ultrapassá-las. Só estar preparado. Podemos quase tudo nessa vida.
Bom, sem mais delongas, tem uma hora que a gente começa a filosofar sobre tudo e principalmente sobre a vida. O quanto você é pequeno nessa imensidão do Mundo. Fui logo ali, no Rio de Janeiro, em Petrópolis subi um morro e vi terras a perder de vista. E o que somos nós? Nada. Somos um ponto em um lugar qualquer.
confira a história completa aqui:
Inspire outras pessoas você também contando sua historia no nosso blog:
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Legal. adoro tudo que se refere a viagens. Tanto que vivo no meu Motorhome a mais de 4 anos, já passamos por 23 estados no Brasil, pretendo rodar mais um pouco e aí explorar a américa do sul e assim por diante….
Parabéns pelo Blog, caso quiser que eu poste alguma de nossas viagens, fique a vontade.
Enio Oliveira e Meire Patussi
http://www.motorhomeiro.blogspot.com.br
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