Caminha Gente

CIDADES HISTÓRICAS DE COLATINA ES BAUNILHA E ITAPINA

CIDADES HISTÓRICAS DE COLATINA ES

 

VEM EXPLORAR COM A GENTE POR AI

Viajar também esta relacionado com sentimentos, emoções que podem vir à flor da pele.

Momentos que nos fazem querer voltar no tempo são uma das emoções que sinto quando encontramos um lugar que apresenta sua história.

Foi assim em CIDADES HISTÓRICAS DE COLATINA ES BAUNILHA E ITAPINA que conhecemos através do Paulistando no ES.

O Caminha Gente e o Viagens do Roger conheceram esses dois lugares que apresentam suas histórias através de casas e prédios históricos.

Acompanhe nossas emoções e descobertas por Itapina e Baunilha.

 

ITAPINA ES

O acesso até o vilarejo de Itapina é pela rodovia que liga Colatina a Baixo Guandu, mais ou menos uns 25 km de distancia do centro do município.

Se você preferir, tem o acesso pela estrada de chão, mas te recomendamos pelo asfalto, a poeira castiga na estrada.

Fomos rumo a encontrar aquela que um dia ficou conhecida como “Perola do Rio Doce”.

Foi assim que nos disseram os moradores que conversamos na cidade e que demonstraram muita atenção e curiosidade.

Pela estrada você vai contemplando a imensidão da largura do Rio Doce e também o assoreamento que ele sofre há décadas.

 

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A vista é encantadora

 

Em alguns pontos, é possível ver pequenas cabanas em grandes bancos de areia, não sabemos o certo o por que de estarem ali, mas não deve ser coisa boa.

Mas bem, a paisagem é linda e os trens de carga da Vale passam a todo instante transportando minério de ferro.

Por ali também passa o trem de passageiros que liga o Espírito Santo a Minas Gerais, portanto, caso queira ir conhecer Itapina de trem existe a possibilidade.

Para se informar melhor sobre horários e valores basta entrar no site de compras de passagens da vale.

Vamos deixar o link  para você se informar melhor, ACESSE AQUI.

 

 

 

FINALMENTE CHEGAMOS

Uma dica que quero te dá e que é de extrema importância, é que, para você não passar da entrada da vila, preste atenção logo depois da grande ponte que irá atravessar.

A ponte que fica bem em cima de uma curva e que com certeza irá chamar a sua atenção, falo isso, devido à má sinalização nesse ponto.

Durante toda a estrada, pelo que pude registrar, encontramos apenas uma placa indicando a direção para Itapina, depois, apenas nesse ponto.

E que, se você não prestar atenção vai acabar perdendo a entrada.

Portanto, fica a dica para quem cuida da sinalização da estrada, vamos ajudar os motoristas que trafegam por ali e aos turistas que desejam conhecer a bela Itapina.

A visita vale a pena e você vai se encantar e apaixonar por esse belo vilarejo que parece ter parado no tempo.

 

 

CASAS DO SÉCULO XIX

Olha, uma das coisas que me encanta em uma viagem, é a história que cada local apresenta.

 

As casas são encantadores, difícil você não se encantar.

 

Sempre irá existir uma história, lenda urbana ou algo que marcou aquele lugar.

Em Itapina o que nos marcou foi às casas que nos fazem querer ter uma máquina do tempo, para poder ver as pessoas transitarem por suas ruas como naquela época.

Quando visito lugares assim, minha mente me leva a querer saber como as pessoas se comportavam e se arrumavam.

 

São muitas as casinhas espalhadas pelo vilarejo.

 

Adoro novelas e filmes de épocas me fazem viajar pra uma década que gostaria de ter vivido.

A beira da rua principal da vila existem algumas arvores que encantam com a arte do fuxico em seus troncos e rendas.

 

As árvores ganham um colorido especial.

 

Arte mineira deixa seus vestígios pela bela Itapina.

 

Pois bem, voltando ao agora (risos) as casas estão muito bem conservadas e descobrimos que desde 2013 todas as casas históricas foram tombadas.

O Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo (CEC) reconheceu a importância da pequena vila na história do município de Colatina e no Estado.

 

Itapina, Colatina ES

 

 

Algumas já estão necessitando de reforma devido avançar dos anos, mas pelo que ficamos sabemos, elas sempre estão sempre passando por vistorias.

Esperamos voltar ali e encontra-las reformadas para ser apresentada a quem se interessa pela história de Itapina.

 

A PONTE QUE LEVA A NADA A LUGAR ALGUM.

Além das belas casas históricas que a charmosa vila apresenta, não tem como você passar pela rodovia ou por dentro de Itapina e não observar isso.

Segundo os moradores que nasceram e vivem lá até hoje, a ponte é uma vergonha para o vilarejo.

A ponte transformou-se em motivo de chacota e também é conhecida como a “a ponte que leva nada a lugar algum”.

 

A ponte acaba logo a frente.

 

Hoje, se transformou em uma grande e amarga lembrança que todos têm que conviver.

Apesar de ser uma ponte que não serve para nada, como meio de transportar ou chegar a algum lugar, ela foi tombada e faz parte da história de Itapina.

Visitantes como nós, fazem questão de ir até ela e fazer um registro, afinal, mesmo levando a lugar algum ela possui uma bela vista.

Alem disso, tendo a sorte, você pode conseguir o registro de um dos trens da Vale passando por baixo dela.

Eu consegui e foi demais, tá la no vídeo.

 

HISTÓRIA DE ITAPINA ES

Itapina já passou por momentos de glória em sua história.

Uma senhora que encontrei em um dos comércios existentes ali, me contou que Itapina já foi o centro das atenções no Espírito Santo.

Chegou a quase ser a sede do município de Colatina, isso mesmo, a sede poderia ser ali.

Pois bem, em uma época onde o café era a moeda forte e a madeira explorada, Itapina ficou conhecida como a “Perola do Rio Doce”.

Segundo ela, Itapina já foi terra de gente importante e que até hoje preserva sua história por ali.

Podem-se encontrar casarões que permanecem fechados durante a semana, mas, que recebem seus proprietários aos fins de semana, feriados e férias.

 

CAINDO NO ISOLAMENTO

Voltando aos fatos, a senhora me conta que também faz parte da historia da cidade a tal ponte inacabada e que a mesma contribuiu para o isolamento da cidade.

Não tendo sua finalidade, que é levar as pessoas ao outro lado e diminuir a distancia entre a sede de Colatina, a ponte acabou se tornando um estorvo para quem vai e vem.

Com o passar do tempo uma nova estrada foi construída mudando o trajeto repentino de quem passava pela vila.

Itapina acabou sendo isolada e caiu no abandono do poder público que nada fez para criar outro trajeto que viesse a incluí-la novamente.

A outra estrada de acesso para a vila é de terra e a poeira consome quem tenta enfrenta-la para poder conhecer o sitio histórico.

O meio mais rápido acaba se tornando pela rodovia que também dá acesso a Baixo Guandu.

A cidade é preservada, mas merecia uma atenção no quesito de asfalto e estrada de acesso.

 

FESTIVAL DE MODA DE VIOLA

Além dos casarões históricos Itapina também encanta com o Festival de Violas que acontecem na cidade.

O Festival reúne gastronomia e muita musica raiz, além disso traz a Itapina diversos músicos da região e também de outros estados.

A cidade possui uma orquestra de viola raiz e se apresenta no festival abrilhantando mais ainda a comemoração.

Vale a pena conferir, O Festival de Viola e Gastronomia de Itapina acontece sempre no mês de Setembro e é regada a muita musica, alegria e gastronomia.

Então fica ligado e não perder a oportunidade de conhecer Itapina e sua cultura.

 

Gostou de Itapina?

Espero que sim e que você vá conhecer esse cantinho especial do Espírito Santo.

 

 

BAUNILHA ES

Lá estava ela a beira da estrada, Baunilha, uma pequena vila com casas históricas e com um charme irresistível.

Ao irmos ao município de Colatina passamos por ela dizendo que na volta estaríamos de volta para explora-la.

Mas como, num tudo é do jeito que planejamos, acabamos voltando tarde demais e acabamos chegando até ela já à noite.

Confesso, estava cansada e com vontade de me deitar, pois havia passado um dia bem cansativo depois de explorarmos o Mirante de São Pedro Frio.

Mas assim mesmo decidimos parar e olhar o que a vila tinha a nos apresentar.

 

AS DESCOBERTAS

Nossa parada foi em uma lanchonete a beira da estrada que tem como chamariz a fachada que lembra uma antiga estação de trem.

Para nossa sorte e surpresa o local foi cenário da Estação Ferroviária de Baunilha, imaginem só, um local que recebia milhares de pessoas todos os dias.

 

Lanchonete Estação, antiga estação de passageiros de Baunilha.

 

Tivemos o prazer de conhecer o Gilson, proprietário do hoje chamado Estação Lanchonete que se encontra a beira da Rodovia BR 101.

O Gilson é morador de Colatina, mas é um apaixonado pela história da vila que ele adotou com muito carinho.

 

Gilson é um apaixonado pela história de Baunilha.

 

Ele era a pessoa certa para nos contar sobre a cidade e sobre o que hoje é a sua lanchonete.

Gilson fez questão de andar com a gente, em baixo de chuva, pelas pequenas ruas de Baunilha e apresentou diversos casarios encantadores.

 

Os casarões são um charme, pena que passamos tarde da noite.

 

Prédio onde funcionava a antiga loja maçônica de Baunilha.

 

Muitos deles são habitados e passaram de geração para geração, mantendo a memória de quem ali chegou e construiu uma nova perspectiva de vida longe de sua terra natal.

Segundo a história, Baunilha recebeu diversos imigrantes italianos entre eles famílias muito conhecidas e que se tornaram comerciantes de nome em todo o Espírito Santo.

 

O SONHO DE UM MUSEU DA MEMORIA DE BAUNILHA

A lanchonete que se encontra na antiga estação, ainda guarda vestígios de seu tempo pomposo em que ela apresentava o município de Colatina a quem chegava de longe.

CIDADES HISTÓRICAS DE COLATINA ES

Por lá, ainda é possível encontrar o local da venda dos bilhetes para a viagem de trem até Belo Horizonte.

Também é possível observar a fachada que forma a varanda do da antiga estação que servia de abrigo.

 

A Janela ainda é da época em que ali funcionava a antiga estação.

 

Além disso, Gilson faz questão de preservar fotos de como era a antiga estação e mostra com carinho tudo que tenta reunir para reescrever a história do local e de Baunilha.

Gilson tem se esforçado e buscado a ajuda de moradores que tenham fotos antigas do pequeno vilarejo de Baunilha.

Com isso ele pretende montar com recursos próprios, por enquanto, um pequeno espaço dentro do estabelecimento.

“Pretendo montar um acervo com fotos e objetos que fizeram parte da época em que aqui chegaram os imigrante e de toda a trajetória do vilarejo” – relata Gilson.

A vontade de apresentar a história do vilarejo e a paixão pelo local move Gilson a seguir em frente e ter o apoio dos moradores.

 

PORQUE BAUNILHA SE CHAMA BAUNILHA?

Segundo Gilson nos relatou, os moradores mais antigos disseram que a região já foi cenário de um plantio fértil das sementes de baunilha.

Por ter, na época, o cultivo da planta a região ficou conhecida como Baunilha, pois todos faziam menção ao local como Baunilha.

Com o passar dos anos a região deixou de ser o centro das atenções com o cultivo de baunilha e quem recebeu as honras foi o pequeno riacho que recebe o nome do local.

Por lá ainda se encontra plantações de baunilha, mas em pouca quantidade.

 

COMO CHEGAR A BAUNILHA

Se seu ponto de partida é a capital Vitoria, basta seguir em direção à região de Fundão, passando por Ibiraçu e João Neiva.

Logo depois de João Neiva, você verá uma rotatória que fica bem ao lado do posto da Guarda Federal e do DER, um posto de fiscalização de cargas.

 

 

ATENÇÃO:

 

Passando o posto de fiscalização é só seguir em frente prestando atenção nas placas de sinalização ao longo da estrada.

 

GOSTOU DAS DICAS?

Esperamos que tenha gostado das dicas desse artigo, nos, gostamos muito de conhecer a história desses dois lugares incríveis e ricos em detalhes.

Quando visitar o município de Colatina não deixe de prestigiar essas pessoas e locais que contribuíram e contribuem para que a história e a memória não seja esquecida.

Afinal, são as memórias que nos fazem ser quem somos e o que vamos deixar para o futuro.

 

Boa Viagem, e vem caminha com a gente por ai!

CIDADES HISTÓRICAS DE COLATINA ES

 

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS

ESTAÇÃO LANCHONETE – BAUNILHA

Facebook: @estaçãolanchonetebaunilha

Contato: (27) 3743-2066

 

 

 

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