Petrópolis Teresópolis. Travessia por Márcio Morais.

 

imagem-de-viajante-marcio-moraes-em-cima-de-pedra

 

Petrópolis x Teresópolis

 

Petrópolis Teresópolis. Trazemos a vocês mais uma “História de viajante”.

Essa é a historia do nosso amigo Márcio Morais, morador da frenética São Paulo, um sonhador e idealizador dos mesmos.

Ele narra sua trajetória na travessia de Petrópolis x Teresópolis,  uma travessia cheia de emoções, amizades e muita alegria. Nosso amigo narra com muita simpatia e humor sua aventura.

Confira a aventura e viaje nas linhas escritas por ele mesmo.  Esperamos que essa historia te encoraje a realizar seus sonhos.

Obrigado Márcio por compartilhar conosco suas emoções, alegrias e aventuras.

 

Ghaidy

Caminha Gente !

 

TRAVESSIA PETRÓPOLIS X TERESÓPOLIS

Falaê galera!
Cá eu estou para fazer meu primeiro relato dessa travessia que fiz dia (22.05.016). TRAVESSIA PETRÔ X TERÊ para os íntimos.

 

 

imagem-de-viajante-em-montanha

Marcio Moraes

Cê é toko? De onde surgiu isso? (uma mãe perguntaria)

Quem é normal nesse mundo “meo deos”?

Isso veio de uma vontade de estar em contato com a natureza, esquecer dessa “muvuca” e essa loucura que é São Paulo.

Juntar com férias e através de uma postagem no face sobre ela que já puxei para ver algumas fotos e já comecei a ler relatos e como fazê-la, agitar umas pessoas e assim vai…

 

Sou preparado pra fazer trilhas?

Nem fod&$¨% de perto. Tô pra recomeçar academia desde Jan/2016.

E pensei: “Ah é caminhada, andar todo mundo sabe”. Mal sabia o que me esperava.
Mas a vontade era tanta que já agitei a galera (como se eu soubesse o que estava fazendo).
Uma galerinha topou, mas no fim, fomos só nós, John Lenon e eu. Pra ver como estamos bem de amigos (parte 1).

Antes eu iria me juntar a um grupo formado aqui mas, bom amigo que sou, resolvi esperar a decisão de alguns que no fim foram negativas.

Pra ver como estamos de bons e loucos amigos (parte 2)
Mas, como tudo é escrito certo por linhas tortas….foi bem assim.

Reservamos as entradas e os campings no site do Parque Nacional dos Órgãos, o famoso PARNASO

 

Eficiência

Como sou eficiência em pessoa para alguns e preocupado sem necessidade para ouros, também reservei as passagens de SP x RJ, depois RJ x Petrópolis e no fim Teresópolis x SP.

É, tenho receio de deixar pra última hora, porque já passei uns perrengues de não ter mais como voltar no dia programado e faltar algumas vezes no trampo…. mas, como estava de férias não tinha o porquê fazer diferente né, RESERVEI TUDO.

 

Rio de Janeiro

Como não conhecia o Rio, passei 1 dia por lá que não vou relatar aqui, não porque não curti, mas porque não gostei mesmo.

Ter que pagar o valor de R$76,00 para subir o Pão de Açucar. EU, sendo BRASILEIRO, veio é muito caro, mas!!. Simbora voltar pro tema: A TRAVESSIA.

No dia 19 fui pro Rio, dia 20 fui para Petrópolis e como costume, já tinha reservado 2 diárias no Hostel 148.
Na Rodoviária do Rio já tínhamos avistado 2 pessoas com uma puta mochila e pensamos: “Óia, irão fazer a travessia, temos quem seguir”.

Hermanos

Chegando na Rodoviária de Petrópolis abordamos essas duas pessoas, 2 argentinos (Karen e Alan), que mal sabiam do que diabos de Travessia estávamos falando, afinal, eles estavam apenas de passagem por Petrô – eu disse: ESTAVAM.

 

imagem-da-serra-de-petropolis

 

Dai tu para de tirar conclusões precipitadas de tudo e das pessoas.

Afinal, as aparências enganam.(parte 1)

Eles nem sabiam onde iriam ficar e acabaram por nos acompanhar até  o Hostel e no caminho fomos falando da trilha e eles ficaram super interessados.

 

Hostel

 

No Hostel mostramos as fotos e no dia seguinte eles já estavam reservando as entradas no parque.
Conhecemos também uma turca que só não nos acompanhou porque seu material de trilha estava em SP e eu achei que ela mesmo não aguentaria (fizemos uma trilha no Parque de Petrópolis e já notei isso, mas vendo seu face ela já fez várias…tomei….as aparências enganam (parte 2)

Aumentando a equipe

Dia 21 passeamos todos por Petrô, super divertido. Quando voltamos ao Hostel, havia um casal nos procurando.

Uma carioca, a Mariana, e o seu namorado francês, o Stevan (ou como ele dizia Estevão). 

Eles procuravam companhia e se juntaram a nós.
Domingo, dia 22, tomamos nosso café que havia combinado com o rapaz do Hostel para antecipar algo para nós e saímos às 7hs15.

Pegamos um ônibus para o Terminal Correa e lá outro que nos deixaria próximo à entrada do parque (ônibus para Bonfim).

Chegamos na portaria as 08hs:45. Lá damos entrada para o controle, imprimimos a compra (caso você não tenha feita a impressão em casa, como eu e todos nós) porque nos abrigos eles pedem esse comprovante.

DICA:

Eles alugam barracas. Nós havíamos ligado um dia antes e quem informou disse que não tinha.

No Parque, já disseram que tinha, a carioca e o francês alugaram, mesmo porque se não conseguissem, estavam ferrados né, iam dormir onde?

No banco “da praça”? kkk.. Enfim, tem barraca sim.

Liberados e garrafas de água cheias, começamos nossa Travessia as 9hs15.

Inicio

Trilha guiada, sem erro. Paramos para ver a Cachoeira Véu de Noiva. E quem teve coragem deu um mergulho. Eu que não tive me arrependi depois, porque o sol saiu e só toalhinha pra me ajudar.

Peço que não tirem base o tempo que caminhamos, porque:
1° – Não estamos acostumados com trilha assim
2° – Foi a primeira vez, e ‘a primeira a gente nunca esquece’

 

1º dia –

Só subida e paisagens bacanas. Joelho trabalha hein.

Bastão de caminhada, que não tínhamos, ajudaria e muito…
Muitas paradas para beber água. Para descansar e recarregar energias e tirar fotos.
Pouco depois de começar a trilha há outras paralelas que levam a Poços e Cachoeiras, resolvemos ir no Véu da Noiva, até encontramos uma quedinha, mas depois ficamos sabendo que o que vimos era fichinha.

O véu da noiva era mais a frente.
E ninguém nos avisou?
Ficamos até contentes por ter achado fácil o caminho até o NOSSO “véu da noiva”. Kkkk

 

 

imagem-de-viajante-com-borboletas

 

 

Abrigo

 

Chegamos no Abrigo da Pedra do Açu por volta das 17hs00.

Falamos com o Lúcio, que tomava conta do abrigo e fomos montar nossa barraca.

Pra quem alugou, ela já estava lá, montada e pronta pra uso.

Depois fomos jantar porque o dia foi só de lanches e água.

Pedra Açu

Fomos para a Pedra do Açu comer por lá, porque debaixo dela tem um vão e murado por de pedras sobrepostas, não creio que seja permitido fazer isso porque levamos uma bronca o cara do Lúcio.

Fora o susto né. À noite, ao fogo, histórias de assombrações sempre aparecem “do nada”.

Assim como a cara do Lúcio apareceu ao meu lado falando “Owww”… dando bronca e eu lá no “piripaque do Chaves”.

 

Á noite

 

Larica morta, pegamos nossas lanternas e voltamos ao camping.
Ficamos um pouco à toa para ver a noite e as estrelas.

E jurar que víamos alguém lá na Pedra onde tínhamos jantado.

Essas histórias pegam né?
Mas a lua brilhou mais, ofuscando as estrelas ( Ó, foi meio poético isso  ).

 

imagem-de-seta-de-destino-na-rocha

imagem-de-totem-de-pedra

 

 

 

 

 

 

 

2º dia –

Queríamos ver o nascer do sol, então teríamos que acordar cedo, desmontar a barraca e ir para o Portal de Hércules.

Que é seguindo parte da trilha, uns 40 minutos do Abrigo.

Mas não conseguimos arrumar as mochilas e ir a tempo.

Nos contentamos com o que vimos dali mesmo, e prometemos sair mais cedo no dia seguinte.

Nos abastecemos com água e saímos do Abrigo por volta das 6hs30.

Esse dia, li que seria o mais difícil, que era fácil de se perder nas trilhas e blah blah blah.

O dia amanheceu frio e com cara de que o sol não iria raiar.

Seguimos as marcações.

Foi um sobe e desce lascado.

Quando a trilha era só descida, ficávamos contentes e aliviados…

Daí vem aquela voz do Malandro gritando “pegadinha do Malandro”, porque a cada descida, a gente tinha que subir de novo e mais um pouco.
Era sempre um perrengue a cada subida, claro, com muita diversão, afinal, pra isso que fomos lá, curtir.

Até o próximo Abrigo, deve ter dado umas 9 hs de sobe, desde, desce, sobe, sobe, sobe, sobre, desce, sobre 2x…

 

imagem-de-montanha-com-neblina

 

imagem-de-viajante-com-mochila-na-montanha

 

Estudo

Antes de fazer essa travessia eu li muito, assisti muitos vídeos, sobre esse 2º dia, cara, li de tudo e mais um pouco.

Sobre a “Desescalada”, O Elevador, O Cavalinho, O Degrau e assim, pensei que tu iria enfrentar um.

Depois de umas horas outro e assim íamos vencendo as dificuldades.

Aí que vi que nossa imaginação engana né? E como sou inocente…kkk.

Depois do Elevador, meuuuuuu, veyyyyy, se prepara…. vai ser uma porrada atrás da outra, muita subida.

Daí chegou no Cavalinho.

Achei super maneiro o jeito de escalar ele e tal (isso lendo e vendo vídeos).

Na verdade ao vivo é o ponto onde você pensa qual as opções no caso de uma desistência:

Voltar TUDO o que já fizemos, sabendo que o trajeto oposto é bem mais difícil ou, como diria minha cunhada, “o que é um caroço pra que já está com catapora?”.

Mas não era um caroço, tava pipocando lá… Depois do Cavalo, era o Degrau e a subida era mais íngreme que as demais.

 

 

imagem-da-escada-do-elevador-vista-de-longe

 

Pra se ter uma ideia de como é esse trecho.

Olhe pra cima. Isso, você, agora, olhe pra cima, estique o pescoço, mesmo, até onde conseguir…. pronto, essa é a visão que você terá do Cavalinho.

 

 

imagem-de-trilheiros-na-trilha0do0cavalinho

 

É alto, putz, e como.

Logo após ele tem “O Degrau”, pensei “gzuis, desistir nem dá, o jeito é seguir”.

 

Cia Bainana

Sorte a nossa que tinha um grupo de baianos, experientes, gente boa, ágeis e equipados que nos ajudaram, afinal, eles levaram corda, nós não. (dá até pra fazer sem, más, como digo “ajuda numa hora dessas não se recusa”).

Karen, a argentina já tinha chorado na pedra antes que temos que descer, pra ela quase não dava pé.

No Cavalinho, ela foi na frente, mas deu a besta de olhar pro lado e reparar no abismo que tinha à esquerda e desabou a chorar e travou.

Pensei “ainda bem que o tempo está nublado, porque se ela visse realmente…”.

 

imagem-da-pedra-do-cavalinho-vista-de-cima

Calma

O pessoal tinha muita calma e não haveria porque não ter e a ajudou, aliás, nos ajudou: Lenon, Alan e eu.

Na parte seguinte que tinha o Dregau também, necessitamos de uma maõzinha.

Depois desse perrengue todo… MerMão… a parte mais fácil foi uma escada de ferro que tem por lá.

Sobe um por um pra não quebrá-la, afinal, vamos cuidar né dessa colher de chá.

 

 

imagem-da-escada-da-pedra-do-elevador

Ladeira 

O resto é ladeira. Sobe com mãozinha, agarra uma raiz aqui, outra ali, bota a mão no joelho, dá uma agachadinha (isso acho que dá uma música…kkk), sobe de cachorrinho que vai…kk.

Enfim, chegando ao topo, a maior pausa que já demos e repensar na vida né.

Pensar o porque estávamos lá. Dá onde diabos surgiu a ideia de passar 3 dias nisso.

Antes de chegar ao 2º abrigo, há uma trilha para a Pedra do Sino. Mas depois das facilidades do dia né?

Resolvemos não ir. O tempo também não estava ajudando, neblina não iria ajudar na visão.

Mas aconselharia acordar cedo no dia seguinte e voltar para fazê-la.

Nós não fizemos os baianos sim.

Segundo Abrigo

Chegamos ao Abrigo, lá pediram para apresentar a impressão da compra, e fomos montar nossa barraca, ‘almojantamos, eram umas 17hs00 e fomos dormir quando o dia ainda estava claro.

Estávamos exaustos, psico e fisicamente.
O combinado foi acordar umas 22h para jantar. Mas quem conseguiu?

CUIDADO:

Quando está na barraca, se ouve uns grunidos, algo que tu acorda e fica pensando: Que bicho será esse?

Relaxa, deve ser um amigo seu ou alguém da outra barraca roncando. Dá medo? Dá um cagaço danado kkk.

 

imagem-de-trilheiros-descansandos

 

 

imagem-de-trilheiros-a-noite

 

 

3º dia –

 

Como sabíamos que era o último dia, nos demos o luxo de dormir até mais tarde, tipo até umas 9h.

Acordamos, ficamos por ali um tempo, tomamos nosso café, desmontamos as barracas, arrumamos as mochilas e simbora para a parte fácil.

Depois do dia anterior encararíamos até o Everest…..SQN.

 

imagem-de-trilha

 

Tranquilidade

 

Trilha mesmo muito tranquila. Isso pra quem não torceu o pé no primeiro dia e lascou o joelho numa pedra no segundo…é….tô falando de mim mesmo.

Só descida, numa vegetação linda, muitas pedras no caminho daí eu ia sofrendo a cada pisada falsa.

No meio do caminho tive que arrumar um bastão natural, por causa do joelho Márcio? – Não.

Porque havia muitas lagartas penduradas em teias no meio do caminho.

Não que eu tenha medo, mas, vai que queima…kkk

 

Final

Enfim, chegamos ao final da Travessia pelo lado de Teresópolis, ali a neblina estava bem densa, e nos molhamos um pouquinho… e não deu pra ver mais nada lá.

Já pelo 2º abrigo percebe-se que o lado de Terê que é muito mais organizado, mas infelizmente, não conseguimos fazer as pequenas trilhas e curtir o parque daquele lado.

 

imagem-aérea-da-trilha

 

Saída

Demos saída no parque. É necessário pois é controlado. Segundo o Felipe que estava no abrigo do 2o dia.

Há um tempo/limite que eles dão para cada pessoa/grupo chegar a cada abrigo, se ultrapassar eles vão fazer o resgate.

E o Felipe descia a trilha correndo cara… ok que ele deveria ser acostumado, mas foi humilhante..kkk

 

 

imagens-de-trilheiros-pulando-juntos-comemorando

 

 

O QUE LEVEI/USEI/PRECISAVA

 

  • mochila 60 lt
  • barraca 2 lugares
  • saco de dormir 5 graus
  • isolante térmico
  • 1 calça que vira bermuda (não era impermeável e pra mim bastou ela)
  • 2 pares de meias (levaria + 1 e outra só para dormir) no 2o abrigo fez tanto frio que usei uma blusa como meia.
  • 3 cuecas (não é por falta de banho que a gente vai ficar sujinho)
  • 1 blusa freela (só usei ela e uma camiseta fina por baixo, pra mim bastou)
  • 1 blusa mais quente (que só usei como meias no 2o abrigo, nos perrengues a gente dá nossos pulos)
  • 3 camisetas que secam rápido
  • 1 camisa manga longa térmica (dormia com ela e saia com ela quando amanhecia, tirava no caminho)
  • 1 meia de lã (usava só ela para dormir e quando amanhecia frio, tirava no caminho ou antes)
  • a companheira Dona Máquina Fotográfica e o Senhor Celular
  • lanternas: levei uma recarregável a energia, uma a pilha e 2 recarregáveis a mão (uma merda isso).
  • papel higiênico (são 3 dias, algo pode não cair bem, tu vai passar 3 dias caminhando, quanto mais leve melhor.

 

Alimento:

  • 4 pacotes de arroz já temperados (porções para 2 pessoas)
  • 4 latas de atum
  • 5 KINOJO “miojo” (levamos por ser fácil fazer mas não vale o volume, não tem nutriente necessário e muito salgado, dava uma sede lascada)
  • capucchino para o café da manhã (só usei no ultimo abrigo, pq conseguimos fogareiro emprestado, é, abusamos..rs)
  • 1 pacote de pão de forma (que foi-se no 1o dia) junto com patê de peru. (levaria mais, porque estava muito gostoso)
  • 6 barras de cereal (não deu nem pro cheiro – levaria mais)
  • 2 barras de chocolate (levaria mais, “energia que dá gosto”)
  • água (cada um levava um litro) dá pra abastecer no caminho e tem nos abrigos
    Obs.: Os Baianos (eram um grupo de uns fizeram O RANGO. Carne seca, arroz, farinha..era uma festa. E a gente no arroz com atum e miojo…kkk

Quanto custou?

  • Travessia Petrô x Terê: 3 dias/ 2 noites + entrada no parque + 2 campings + taxa de serviço do site = R$69,28
  • Ônibus do centro ao Terminal Corrêas R$ 3,50. No terminal pega-se o que vai para Bonfim, é transferência, NÃO PAGA, e a galera se animou…rs
  • Alimentação não dá pra custear porque vai de cada um, cada qual sabe a larica que sente. Melhor sobrar que faltar NéNão? Afinal, não há mercadinhos no caminho e voltar? NO WAY, melhor comer mato com água (não façam isso)..rs

Conclusão:

Foi uma experiência complicada de descrever, apenas tento.
Amo estar na natureza, só não faço muito por falta de tempo e as vezes de companhia (é, não curto nada sozinho, idiota isso porque deixo de aproveitar muitas coisas por isso, paciência).

Esses 8 dias que fiquei fora de São Paulo e os 3 que fiquei fora de cidade grande, longe de trânsito, de barulho de carros, de pessoas falando o tempo todo, foi extraordinário.

Lá na trilha eu esqueci mesmo desse mundo “aqui fora”. Passei dificuldades lá? Sim.

Qual a graça teria se não tivesse algum? Que história eu teria pra contar depois? Na hora foi difícil, agora já virou graça, virou piada, virou contos e experiências.

Faria de novo essa trilha? Claro…… pera, deixa eu pensar direito…kkkk.. com certeza faria.

Arrisque

Vá, arrisque-se (com responsabilidade).
Aproveite cada momento, faça seu ritmo, curta sem pressa, mas se não tiver pressa nenhuma, leve lanterna….kkkk Você caminha muito. SIM
Você percebe? NÃO.
Por que? Respondo com outra pergunta: PRA QUÊ?
Você está contemplando uns dos lugares mais lindos que você irá visitar.

Novas aventuras

Depois desse virão outros, com certeza.
Cada qual com sua beleza, com suas dificuldades e que você pode ultrapassá-las. Só estar preparado.

Podemos quase tudo nessa vida.

Bom, sem mais delongas, tem uma hora que a gente começa a filosofar sobre tudo e principalmente sobre a vida.

O quanto você é pequeno nessa imensidão do Mundo.

Fui logo ali, no Rio de Janeiro, em Petrópolis subi um morro e vi terras a perder de vista.

E o que somos nós? Nada. Somos um ponto em um lugar qualquer.

DICAS E SEGURANÇA:

  • Não é de costume fazer trilhas que tenha que dormir no caminho? NÃO FAÇA SOZINHO
  • Avise as pessoas onde está indo e quando voltará
  • Respeite seus limites, faça sua caminhada conforme o teu corpo aguenta.
  • Vá para curtir e apreciar as paisagens, flora e fauna. Não mate nada, não arranque aquela “florzinha bonitinha”. Respeite o ambiente, não é sua casa. Respeite a casa da Mãe Natureza

Consciência social

  • Sujou, limpe. Leve saco para seu lixo e recolha o lixo que encontrar no caminho. Não fique com raiva, não muita, de quem deixou lixo ali. Tenha dó. Pessoas assim não merecem estar onde passaram.
  • Nunca se desespere. Errou o caminho, pare, olhe ao redor, há muitas marcações. Não encontrou? Volte o caminho e refaça. Essa trilha é muito bem sinalizada, mas também não vamos fazê-la pensando na morte da bezerra.
  • Respeite as pessoas que estão fazendo a trilha, quem sobe têm preferência. A não ser que você dê passagem para poder pegar um fôlego (fizemos isso várias e todas as vezes kkkk, era sempre uma desculpa pra descansar) Fora que as pessoas são bem atenciosas, amigáveis e sempre à disposição em ajudar.
  • Respeite as normas do Parque, se não houver Parque nem normas, respeite a Natureza. Respeite tudo aliás, é o mundo onde vivemos e queremos passar muito tempo ainda aqui para aproveitar o que for possível. Quanto menos alterações fizermos por onde passarmos era durará muito mais, geralmente onde o HOMEM põe a mão, sempre estraga.

Mais uma vez, não levem nada de onde passarem, eu encontrei uma pedrinha, tentei levar, mas não consegui.

 

imagem-de-turista-embaixo-da-pedra

 

Acompanhe o Márcio Morais:  https://www.facebook.com/marcioomoraiss

 

imagem-de-marcio-moraes

Márcio Morais

 

imagem-de-turistas-na-serraimagem-de-amigos-na-trilhaimagem-de-serra-de-petropolis-com-nuvensimagem-de-marcio-em-cima-de-pedra

 

 

 

 

 

imagem-de-marcio-moraes-em-cachoeira

 

 

 

 

 

Obrigado Márcio Morais. Mais uma historia de quem sonha e realiza. Esperamos que com essa e muitas outras você possa ser inspirado a viver seus sonhos. Se você também tem uma historia que pode inspirar, entre em contato conosco.

 

 

[contact-form][contact-field label=’Nome’ type=’name’ required=’1’/][contact-field label=’Email’ type=’email’ required=’1’/][contact-field label=’Site’ type=’url’/][contact-field label=’Comentário’ type=’textarea’ required=’1’/][/contact-form]